quinta-feira, 10 de maio de 2012

World War III

Eu sempre me achei uma pessoa muito pacífica. Daquelas que aguenta amiga pentelha, chefe chato e pais mal humorados. Não sei ao certo se isso é algo bom ou ruim, nem nunca parei para fazer lista de prós e contras. Ocorre que, talvez pelo meu despreparo para o "combate", eu acabo soando apenas como um canhão apontado para o nada, atirando em ninguém. Uma arma desgovernada. Ou então um Woody Allen aloprado no meio do campo de combate, como em Love and Death. Não planejando como abater o "inimigo" ou afundada em trincheira soltando pequenos tiros, quando tenho um festim de coragem.

Mas a prática demonstra que meu Exército é bem fraco e está com muitas baixas. A maioria das vezes porque eu só estou a complicar a minha vida mesmo. Acredito que isso também tenha sido causado pela falta de situações combativas na minha vida, ou costume com rivais que propositalmente "perdiam" por mim. Acabou-se criando uma suposta guerreira mimada montando seu império absoluto. Karolina, a Soberba. Por isso, talvez seja muito complicado aceitar que invadam meu território e obriguem "meu povo" a fazer coisas que eu não considero muito legais. Por menores que sejam. Fico só esperando que os diplomatas apareçam me pedindo perdão. 

Só preciso aprender que isso nunca ocorre nesse meu mundinho.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

9 de mayo.

Os noves de maio da minha vida seguem uma rotina coreografada. Esse dia - que acabo de descobrir que é o Dia do Orgasmo em Esperantina, no Piauí - não guarda, em mim, nenhum tipo de sensação prazerosa. É o dia que acorda medroso, esperançoso por bons humores, que tentam assim ser, mas chegam às 21 hrs, ou antes, do dia e desabam no desgosto. Foram sempre os noves de maio que me fizeram desiludir na vida e perceber, desde muito pequena, que onde existem as maiores expectativas é que vão ocorrer as maiores decepções. 

Sempre desejo uma vida mansa a esses noves de maio. E sempre retornarei a desejar, mesmo que eles insistam em  convencer o contrário.